15 de jul. de 2014

O Rebu está para uma novela das 21h como uma garrafa de tequila está para uma xícara de chá...

O “Quem matou?” é uma especialidade das novelas brasileiras. Mas um “Quem matou?” desses, pode ter certeza, ninguém nunca viu na televisão.

Sempre digo aqui, que novelas como “Cordel Encantado”, “Avenida Brasil”, “Saramandaia”, “Gabriela”, “Meu pedacinho de chão”, e as séries “O Canto da Sereia” e “Amores Roubados”, são grandes produções da Globo que mudaram o jeito ‘brasileiro’ de fazer televisão.


“O Rebu” vem de uma safra de delicados trabalhos que a Rede Globo anda fazendo em sua programação, acho que aos poucos, ela recicla os olhos do telespectador com essas novas produções. "O Rebu" tem estética de série americana à diferença é que o idioma falado é o português. Acredito que isso seja um elogio.


Outra coisa que é formidável em “O Rebu” é a trilha sonora. Os primeiros minutos da novela, com um plano sequencia da festa, que a música “Don't Let Me Be Misunderstoode” toca no fundo e todos os atores em cena estão cantando juntos, é fantástico. A música já foi trilha sonora do filme “Kill Bill Vol.1” de Quentin Tarantino. Sem falar que ainda tem Amy Whinehouse com “Tears Dry On Their Own”. PORRA! Foda!

Desculpa.

O roteirista George Moura e o diretor José Luiz Villamarim são os mesmos das series "O Canto da Sereia" e "Amores Roubados".

Vou adaptar aqui a frase que George R.R. Martin, autor de Guerra dos Tronos, usou para falar do livro "Os Magos". "O Rebu está para uma novela das 21h como uma garrafa de tequila está para uma xícara de chá."