4 de out. de 2015

THE VOICE BRASIL E A MÚSICA DO TIO SAM


Na quinta-feira a Globo colocou no ar a 4ª temporada do The Voice Brasil. No todo o reality é o mesmo, uma bagunça. Os técnicos não conseguem ficar sentados em suas cadeiras, atrapalham os participantes na hora da fala... enfim. A única mudança é a troca de técnico, sai Daniel, entra Michel Teló. A grande diferença entre os dois é que o que saiu não era expressivo, Teló se destaca por ser mais interativo com os outros técnicos e participantes do que Daniel.


Mas, mais uma vez, o The voice Brasil coloca em evidência a música americana. Para abrir a quarta temporada o diretor optou por uma copia de Katty Perry de peruca rosa cantando uma música americana. Amo música americana, mas estamos assistindo ao The voice Brasil, nada mais coerente do que ouvirmos músicas brasileiras, são tantas, não é por falta de repertório. O TVB é bom, mas comparado com as produções estrangeiras ele deixa muito a desejar. 

1 de out. de 2015

QUANTICO, A SURPRESA. MINORITY REPORT, HEROES REBORN E SCREAM QUEENS.


A fall season tinha começado um pouco morna como de costume, mas dessa vez estava demais. No dia 21, a FOX trouxe para a TV um enredo que deu certo no cinema com a atuação de Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg estou falando de Minority Report. A diferença é que não temos essa dupla na série para TV. O Minority Report produzido para a TV é exagerado, com atores fracos e roteiro mais fraco ainda. Assisti ao piloto e já exclui da lista de poucas séries que eu tinha adicionado nela.


A NBC tirou do fundo do baú uma das séries de maior sucesso da sua história estou falando de Heroes, hoje, Heroes Reborn. A série foi sucesso, foi, no final ela amargou um pouco, mas em um todo fechou bem o ciclo de temporadas.

Cinco anos depois, a emissora resolve desenterrar a série, resultado? Um fiasco. Os dois primeiros episódios foram exibidos seguidos no mesmo dia. A tentativa dos roteiristas de Heroes de criar um novo e atual universo para aquela história foi um fracasso. Não deve ser levado a serio. Eu até tinha me empolgado no começo, quem é fã de Heroes sabe que quando a música da série toca e o eclipse aparece na tela, é empolgante, mas em uma hora e trinta minutos a empolgação acabou.
Mas pelo o que eu entendi Heroes Reborn foi produzido como minissérie, não tem mais uma temporada para sair. Assim seja.


Scream Queens...


Scream Queens...


Scream Queens é chata, duvidosa, mas tem uma salvação na comédia, quando brincam com os clichês de filmes de terror. Bem, a série foi produzida e pensada por Ryan Murphy (e seu ciclo de amizade criativo), nome por trás de séries como Nip/Tuck, Glee, The New Normal e American Horror Story, por isso eu ainda (AINDA), não exclui da minha lista, vamos ver os próximos episódios.

Mas quando eu já havia perdido todas as esperanças de encontrar uma boa série nessa fall season e meu coração já estava apertado de excluir séries da minha lista do banco de séries, surge à salvação.


SURPRESA! Estou falando de Quantico. Exibida pela ABC aos domingos antes de Once Upon a Time a série é um lindo susto. Quando eu adicionei Quantico na minha lista de “Pilotos no abismo” eu não dei muita atenção a ela, adicionei por adicionar. Mas ai... SURPRESA! Acho chato julgar pelo episódio piloto, MAAAS, impossível não se animar com o piloto de Quantico. A série tem um bom elenco e uma narrativa rápida parecida com as séries Scandal e How to Get Away with Murder de Shonda Rhimes (talvez seja por isso que eu tenha gostado tanto de Quantico). Enfim, o piloto foi foda, a série tem tudo pra ser um sucesso. Não consigo enxergar um fim prematuro para ela, como eu enxergo para Minority Report e Heroes Reborn.

Da minha lista de “Pilotos no abismo” ainda faltam seis séries: American Crime Story, Arquivo X, The Catch, The Family e The Shannara Chronicles. Que os jogos comecem. Todas essas séries estão com episódios previstos para 2016.

5 de jun. de 2015

A NOVA APOSTA DA NETFLIX

         

         Apesar de ter bons personagens, boas histórias, a nova aposta da Netflix, Sense8, deixa a desejar quando pensamos em respostas. Com 12 episódios a primeira temporada da série foi lançada hoje, e conta a história de oito pessoas espalhadas pelo mundo que por algum motivo não explicado (ainda) estão conectadas pelo cérebro. Sense8 foi criada pelos irmãos Wachowski, mesma dupla de diretores do filme 'Matrix', Andy e Lana Wachowski. Assisti aos seis primeiros episódios e posso dizer que tudo que aconteceu em 6 horas de produção, não respondeu em nada a questão central, do porque todos eles estão conectados. Ficamos iguais aos personagens, sem entender muito o que está acontecendo.



 Se Sense8 fosse produzida pra qualquer emissora de TV americana CBS, ABC, NBC, a série não duraria nem quatro semanas, arrisco a dizer que ela nem passaria do piloto. Como a plataforma de exibição é o Netflix e eles disponibilizam todos os episódios no dia do seu lançamento a série ganha uma sobrevida a cada episódio que você assiste um colado com o outro.              


29 de mai. de 2015

CARTA DE REPÚDIO AO EPISÓDIO 21 DA 11ª TEMPORADA DE GREY'S ANATOMY


             
                Você escreve uma série há mais de 10 anos para uma TV norte americano que tem uma das maiores audiências das TVs por lá e no mundo. A série é um grande sucesso, no país de origem e fora dele.


                Mas você que escreve a série já é conhecida por ter um coração um pouco fora do comum. Isso é dito por que, personagens morrem em acidentes o tempo todo.  Um cara com uma bomba na barriga entra no hospital para ser operado. Um atirador tenta se vingar de um médico, entra no hospital e sai atirando em todos - Esse episódio foi foda. Perto de acabar uma das temporadas um avião cai, com a maior parte do elenco principal dentro dele. Pois bem minha gente, Shonda, a nossa amada criadora de Grey’s Anatomy nos ensina como uma série americana pode virar uma bela novela mexicana falada em inglês.


                Somos masoquistas, já falei isso em algum lugar. Todas as pessoas que assistem a Grey's Anatomy são masoquistas, gostamos de sofrer, de sentir a dor de assistir a cada episódio que nossa mestra “maso” Shonda escreve. Shonda mata um dos principais personagens da série depois de 11 anos. Derek Shepherd o McDreamy está morto. O que esperar de uma pessoa que escreve um roteiro desses, que foi o episódio 21? Mas porque não fazer o que ela fez com a nossa querida e simpática - SQN - Cristina Yang? Cristina teve uma sobrevida. Ela foi para outro lugar na história. Não foi decapitada, não perdeu uma perna ou teve morte cerebral, ela simplesmente saiu da série com dignidade. Por que mataram Derek Shepherd? NÃO SEI.


                Mas o que nós, que assistimos a série há tantos anos, éramos pra sentir? Acho que a resposta deveria ser RAIVA. Mas não, a história é tão bem escrita e encaixada que conseguimos esquecer a crueldade que há nos dedos da nossa autora preferida e quando pensamos que estávamos voltando para superfície saindo do mundo dela, afundamos e ficamos presos à história MAIS uma VEZ. Digo isso porque logo depois de assistir ao episódio 21, eu tive vontade de fechar o VLC do computador e partir para outra série, mas somos o que? Masoquistas. Continuei, afinal são 11 anos, centenas de episódios, e varias mortes encarreiradas na nossa lista de personagens preferidos. Pois bem, fiz essa besteira. Ela conseguiu apagar da minha memoria 11 anos de um personagem em uma série com apenas um episódio especial de uma hora e meia. E logo depois desse episódio, um daqueles - que só quem assiste a Grey’s vai entender o que eu estou falando - que acontece uma tragédia na cidade e existe varias vitimas para nossos médicos na emergência. Isso faz com que o masoquista acorde e queira mais, e mais, enquanto o realista vai dormir em um sono profundo, até que chegue outro episódio 21 e faça-o acordar novamente.