27 de abr. de 2014

O programa nasceu quebrado...

O tão aguardado “Programa da Sabrina”, nova contrata da Record, foi ao ar ontem na emissora. E para a minha surpresa, Sabrina Sato também é boa sozinha. Parece que os anos de televisão no elenco do Pânico ensinaram muito a ela. A apresentadora conseguiu conduzir todo o programa como uma veterana faz.

O problema do “Programa da Sabrina” é o próprio programa e não a apresentadora. Apesar de ter mostrado uma boa audiência e de ter deixado a Record em segundo lugar, a gente consegue ver no programa aquele velho problema da TV brasileira quando se trata de novidade.

Os programas brasileiros são engessados naquela mesma formula que predomina os programas de auditório há anos, o “novo” programa de Sabrina, lembra muito a época de Leão na Band ou de Adriane Galisteu na própria Record.


O programa foi dividido em o que eu posso chamar de 4 atos, e 3 quadros, são duas horas e meia de programa divididos em 3 quadros, isso é muito frequente na Record, programas longos com pouca criatividade. O primeiro quadro, o que eu não entendi muito do que se tratava, mas pelo tom dramático da trilha sonora, acho que era uma tentativa de transformar a Sabrina na nova Gugu. Outro quadro era um de jogos entre casais, aquele que todos já conhecemos de qualquer programa de auditório. E o último, era uma entrevista cansativa com o ator e apresentador Tom Cavalcanti. A estreia contou com a presença da cantora Anitta.

Enfim, o programa nasceu quebrado e está engessado, basta saber se toda a alegria e irreverência de Sabrina vai conseguir tirar esse gesso e salvar o programa ou se a produção vai preferir continuar na zona de conforto e não se arriscar em outras ideias.

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